Muitas vezes, nos deparamos com nuances da língua que nos fazem refletir sobre como as palavras se traduzem de um idioma para outro. Um exemplo interessante disso é a palavra ‘that’ em inglês e como a usamos em comparação com seu equivalente em português.
Em inglês, usamos ‘that’ quando estamos nos referindo a algo que está diretamente ao nosso alcance, algo que podemos tocar ou segurar. Por exemplo, se algo está em nossa mão, podemos dizer: ‘This is a pen’ (Isso é uma caneta). No entanto, quando esse objeto não está ao nosso alcance imediato, dizemos: ‘That is a pen’ (Aquilo é uma caneta).
Essa distinção não se aplica apenas a objetos físicos, mas também a situações e conceitos. Se alguém nos diz algo que parece distante ou inalcançável, como ‘Minha mãe comprou uma casa’, em português dizemos: ‘Eu não acredito nisso’. No entanto, em inglês, a tradução mais apropriada seria: ‘Eu não acredito naquilo’, enfatizando a sensação de que o que foi dito está fora de nosso alcance imediato.
Essa peculiaridade da língua ilustra como as palavras podem ter nuances profundas em diferentes idiomas, e nos convida a refletir sobre como a expressão linguística está enraizada na cultura e na forma como percebemos o mundo ao nosso redor.